Política

Botelho “puxa orelha” de deputados faltosos e ameaça expor nomes na ALMT

Para tentar resolver o problema da falta de quórum na Assembleia Legislativa (ALMT), o presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho (União), disse que há a possibilidade de suspender as sessões ordinárias até o dia 2 de outubro. Em declaração nesta quarta-feira (31), Botelho se mostrou bastante irritado e desapontado com os colegas de parlamento faltosos.

“Se eles quiserem eu faço sessão, para mim é normal. O que eu não posso é fazer sessão e não ter quórum. Se eu fazer as sessões e ter quórum beleza, agora, nós não podemos passar vergonha e toda vez deixar o presidente irritado, ficar chamando, ligando, pedindo para eles virem na sessão, entrar no plenário virtual, isso que não dá”, disparou o deputado.

Embora não haja matérias polêmicas para serem votadas pelo Legislativo Estadual, há algumas semanas os próprios parlamentares entraram em consenso para que as sessões fossem realizadas até a primeira semana de setembro.

No entanto, devido à campanha eleitoral, o acordo não vem sendo cumprindo. Dos 24 deputados estaduais, 22 são candidatos à reeleição. Allan Kardec (PSB) e Ulysses Moraes (PTB) concorrem a uma vaga no Congresso Nacional.


Questionado sobre a possibilidade de corte de ponto dos parlamentares, o presidente disse que isso não mudaria muito o cenário, uma vez que os deputados têm um número determinado que podem utilizar para faltar as sessões.

“Corte de ponto não resolve porque o deputado tem até um número x de sessões que ele pode faltar então não vai resolver nada isso aí. Acho que nós podemos fazer sessão, não tem problema nenhum eu vou modificar isso, deixar só as duas semanas e já tá resolvido. E vou denunciar publicamente o que não virem”, explicou.

No momento, há apenas um processo que precisa ser votado com urgência e é um pedido do secretário de Fazenda, Fábio Fernandes Pimenta, que trata de um crédito especial para o Estado. A Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO)os deputados de forma consensual, por meio do Colégio de Líderes, decidiram que será votada somente após as eleições.

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