O Ministério Público da Argentina pediu 12 anos de prisão para a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, por associação ilícita e fraude contra o Estado. Na segunda-feira 22, a Justiça solicitou ainda a inabilitação política da peronista e o confisco de bens no valor de aproximadamente R$ 200 milhões.
Cristina é acusada de favorecer o empresário Lázaro Báez em concessões de 51 obras públicas, cuja maioria não foi concluída em Santa Fé, reduto eleitoral da peronista. Suspeita-se que houve superfaturamento. O esquema supostamente começou durante o governo do marido de Cristina, Néstor Kirchner (2003-2007), e continuou na Presidência dela (2007-2015).
Além de Cristina e de Báez, há mais de acusados, todos ex-funcionários dos governos da atual vice e do marido, para os quais os promotores pediram de dois a 12 anos de detenção. Já foram ouvidas mais de cem testemunhas em 120 audiências, num total de mais de 600 horas. (Revista Oeste)
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