A reforma política, estabelecida pelo Congresso Nacional através da Emenda Constitucional 111, em 2021, tirou do Podemos uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O partido poderia ter eleito um deputado estadual, mas nenhum dos candidatos do partido atingiu o número mínimo de 20% do quociente eleitoral, beneficiando assim o MDB, que preencheu a vaga com o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho.
O Podemos, que obteve 60.840 votos, não conseguiu atingir o quociente eleitoral para a disputa para deputado estadual nas eleições deste ano, que ficou em 72.011 votos. O partido poderia concorrer a uma vaga das chamadas ‘sobras’, já que ficou dentro dos 80% estabelecidos pela lei para participar da distribuição.
A legislação, porém, foi alterada em 2021 e alterou o ‘corte’ de candidatos. Até o último ano, para ter a vaga, o candidato do partido teria que atingir 10% do quociente eleitoral.
Com a nova lei, esse índice passou a ser de 20%, ou seja, 14.402 votos. Mais votado do Podemos, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Carvalho, teve apenas 11.496 votos, ficando de fora do mínimo exigido, fazendo com que o partido perdesse a cadeira.
O Podemos teve ainda como candidatos o vereador de Cuiabá, Dilemário Alencar (8.522 votos), o ex-vereador Marcelo Bussiki (8.014 votos), entre outros nomes. Quem se beneficiou com a falta de candidatos aptos do partido para assumir a cadeira na ALMT foi o MDB, que conseguiu eleger o vereador de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho.
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