KHAYO RIBEIRO
Gazeta Digital
Iniciado em 2012, o projeto Kizomba tem resgatado por meio de suas ações parte da história de herança africana presente em Cuiabá, sobretudo no centro histórico. Com o auxílio de homens e mulheres negras que vivenciaram a Capital do século XX, a iniciativa tem resgatado as rotas da ancestralidade em Cuiabá.
Pensado inicialmente para ações pontuais no mês de novembro, o projeto cresceu ao longo dos anos e se desdobrou também em um grupo de pesquisa de narrativas negras que rememoram traços africanos presentes na história cuiabana.
Com ações sediadas inicialmente no Museu de Imagem e Som de Cuiabá (Misc), o projeto se estabeleceu por meio da realização de atividades de música, dança, sarau e consagrou ao longo do tempo o já tradicional cortejo no qual a capoeira e o samba caminham lado a lado.
Por conta da pandemia, contudo, as atividades deste ano serão realizadas de forma virtual. Com início programado no dia 12 de novembro, a edição deste ano se estenderá até o dia 20, com uma agenda recheada de temas relacionados à consciência negra.
Confira a agenda completa a seguir:
Dia 14
Cultura africana: formação dos povos latino-americanos com início programado para às 16h.
Dia 16
Luz sobre Tereza de Benguela: o dito e o não-dito nas fontes históricas com início programado para às 20h.
Dia 17
Tradição e saberes da festa do Congo de Vila Bela com início programado para às 20h.
Dia 18
Do preconceito à intolerância religiosa com início programado para às 20h.
Dia 19
Capoeira Angola, a mandinga ancestral com início programado para às 20h.
Dia 20
Ser negro! para além do dia 20 de novembro com início programado para às 16h.
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